domingo, 21 de junho de 2009

Triste começo de um novo tempo

Desde o fim da tempestuosa Guerra Fria e do desmantelamento da URSS, temos vivido momentos marcantes na história da humanidade. Genocídios, a implantação do Euro, das Guerras no Golfo Pérsego, ataques terroristas por Estados ou agentes com bombas, armas químicas ou biológicas, e para incitar mais violência, no início do novo milênio tivemos o episódio de 11 de Setembro de 2001, onde o centro financeiro de Nova Iorque foi atacado e iniciou-se a Guerra Contra o Terror.
(Anne Frank) Assassinatos em massa é o termo que muitos meios de comunicação têm preferido utilizar para nomear genocídos que nos assolam desde os primórdios da humanidade. Eles têm causado grande impacto no moral do ser humano nos idos 5000 anos de civilização humana. Houve massacres contra minorías étnicas como por exemplo de Romanos contra Judeus, povos iuguslavos, povos russos, Romanos e Celtas, etc.
Durante o período entre e pós-guerras grandes guerras do século XX, ocorreram guerras civís incitadas por motivos diversos em locais desde a Indochina Francesa, Coréias, China, India, Argélia, entre outros países africanos que foram utilizados como massa de manobra tanto por países capitalistas como socialistas para difundir suas ideologias e espalhar o conflito e a morte dentro de seus territórios.
Nos vividos anos 1990, observamos o que o ódio enraizado é capaz de realizar, como fez em Ruanda (1994), demonstrado nos filmes Hotel Rwanda (2004), de Terry George e Shoting Dogs (2006), de Michael Caton-Jones, que foi comentado no artigo O genocídio de Ruanda de Fernando Masini, que além de utilizar foco jornalístico para falar dos assassinatos, inter-relaciona os dois fimes.



Já na Bósnia (1992-1995), vários lideres viram grupos religiosos diferentes se degladiarem por território, em virtude de diferentes possessões, de um lado sérvios, ortodóxos com forte convívio com o Império Austro-Hungaro e Iuguslavo e do outro os bósnios que conviveram com os turcos e se converteram ao islamismo, isto pode ser observado em várias reportagens e documentários como por exemplo A Cry from the Grave (1999), de Leslie Woodhead.



Apesar de milhões de vidas terem sido perdidas durante esses atos contra a humanidade, muitos dos criminosos destes massacres na Bósnia ja foram julgados pelo Tribunal Internacional de Haia, mas muito ainda deverá ser feito para limpar o sanguem encrostado no chão dos entes queridos e as imagens da memória daqueles que passaram pelos episódios, mas será que isso recuperaria os princípios da dignidade humana perdidos neste atos?
É claro que não, mas esse período não foi de todo ruim para a Europa, em fevereiro de 1992, com o Tratado de Maastrich, unificou-se as moedas da União Européia, criando o Euro, que entrou em vigou em 01 de janeiro de 1999. Mas, este passo inicial foi suficiente para que esta nova moeda tornasse-se forte e fizesse frente ao Dollar americano em transações comerciais, dando um novo rumo a economia globalizada do fim do século XX.
Depois dos avanços econômicos, fomos agraciados com um abalo cataclísmico, em 11 de setembro de 2001 onde aviões foram sequestrados e derrubados em território ianque, 2 em Nova Iorque, 1 no Pentágono e um na Filadélfia que caiu em uma região despovoada devido a intervenção dos passageiros.



Após esta data que está, marcada no calendário mundial para sempre, deu-se início a Guerra Contra o Terror. Guerra não muito clara, para a captura dos suspeitos de terem cometidos as atrocidades contra mais de 5 mil pessoas, além de seu responsável, Osama Bin-Laden, ex-agente da CIA que se rebelou contra o Grande Falcão Azul.
Numa busca insansável por suspeitos e por vingança a qualquer custo, a administração George W. Bush invade o Afeganistão, e depois o Iraque, além de fornecer mais armamentos para Israel contra o Hesbolah, a Autoridade Palestina, o Irã e a Síria. Desde as invasões até hoje poucos resultados factíveis foram obtidos, e o objetivo inicial que era a procura de armas de destruição em massa ou terrorístas não se equalizou.
Até quando viveremos a mercê de uma nacão que se acha no direito de invadir e violar normas estabelecidas de comum acordo nas assembléias da ONU? Até que ponto a opulência, a ganância por combustíveis fósseis motivará invasões e supostas guerras? Será que devemos apenas observar tudo de camarote ou reagir por um mundo melhor? Essas são questões que bilhões de seres humanos no mundo todo têem-se feito, mas acredita-se que a resposta esta muito longe de ser alcançada.


Referências

CERVO, Amado Luiz. Relações internacionais da América Latina : velhos e novos paradigmas. Brasília: Ibri, 2001. 320 p, (Coleção Relações Internacionais).

HOBSBAWM, Eric. Era dos extremos : O breve século XX, 1914-1991. Tradução de Marcos Santarrita. 2. ed. São Paulo: Cia. das Letras, 1995.

Links Facebook: "Learn from History: Remember the Bosnian Genocide" http://www.facebook.com/posted.php?id=2228285972, em 21/06/2009

IANNI, Octávio. Capitalismo, violência e terrorismo . Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2004, 382 p.

MASINI, Fernando. Dossiê – Guerra e Cinema: Genocídio em Ruanda, em http://pphp.uol.com.br/tropico/html/textos/2739,1.shl, em 21/06/2009

NYE JR., Joseph S. Compreender os conflitos internacionais : uma introdução à teoria e à história. Tradução de Tiago Araújo. 3. ed. Lisboa: Gradiva, 2002. 306 p.: il. (Trajectos; v. 51).

SARAIVA, José Flávio Sombra (Org.). História das relações internacionais contemporâneas : da sociedade internacional do século XIX à era da globalização. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2007. 347 p.,

SARAIVA, José Flávio Sombra; SARAIVA, José Flávio Sombra (Org.). Relações internacionais dois séculos de história : entre a ordem bipolar e o policentrismo (de 1947 a nosso dias). Brasília: Ibri, 2001. v. 2, (Coleção Relações Internacionais).

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