terça-feira, 21 de julho de 2009

USP lança programa de estudos sobre diversidade sexual

Entre segunda (30/03) e terça-feira (31/03) acontece o colóquio Direitos Humanos e Diversidade (Homo)Sexual, realizado pela Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária (PRCEU) da USP. Na ocasião será lançado o Programa de Estudos da Diversidade (Homo)Sexual (PEDHS) da USP. O evento será realizado no Museu de Arte Contemporânea (MAC) da USP (Rua da Reitoria, 160, Cidade Univrsitária, São Paulo).

A abertura do colóquio será na segunda-feira às 15 horas, com a presença do Ministro Paulo Vannuchi, da Secretaria Especial dos Direitos Humanos (SDEH) da Presidência da República; de Luís Antônio Marrey, secretário de Justiça e da Defesa da Cidadania do Estado de São Paulo; de Franco Reinaudo, diretor da Coordenadoria de Assuntos de Diversidade Sexual (CADS); de Ruy Alberto Corrêa Altafim, pró-reitor de Cultura e Extensão Universitária da USP; e de Horácio Costa, coordenador do PEDHS. Em seguida, será realizado o debate "Direitos Humanos e Diversidade (Homo)Sexual".

No dia 31, o evento recomeça às 10 horas com o debate "Literatura, Diversidae (Homo)Sexual e Direitos Humanos". As 15 horas o colóquio se encerra com a realização da mesa "Corpo, (Homo)Sexualidades e Direitos Humanos nas Artes".

O evento é gratuito, aberto a todos os interessados, e não é necessário fazer inscrição.

Mais informações: (11) 3091-1524


Fonte: USP Online

Preso por balear vizinho homossexual

Tribunal São João Novo, condena a 5,5 anos de prisão, indivíduo que tentou balear vizinho por suspeitas de lhe sodomizar o gato

O indivíduo que baleou os vizinhos por acreditar que um deles, pelo facto de ser homossexual, estaria a sodomizar o seu gato foi esta segunda-feira condenado, no Tribunal São João Novo, Porto, a cinco anos e seis meses de prisão efectiva, escreve a Lusa.

José Maria Correia, 53 anos, empregado de mesa há 32, foi condenado pelos crimes de homicídio na forma tentada e detenção de arma proibida.

O tribunal deu como provado que, em 27 de Outubro de 2007, José Correia pediu a Anabela Cruz Silva (atingida pelos disparos), que se encontrava no pátio das habitações, que a ajudasse a resgatar o seu gato que havia fugido para um terreno contíguo.

Na impossibilidade de Anabela Silva poder responder à solicitação do arguido, o vizinho José Pedro Macedo, que estava à janela da sua habitação e se apercebeu da situação, prontificou-se a ajudar no resgate.

Quando José Correia viu José Pedro a tentar apanhar o gato começou a proferir expressões injuriosas sobre a sua orientação sexual.

Assim que consegue capturar o animal, o vizinho de José Correia desloca-se para a habitação do arguido, ficando Anabela Cruz no pátio, onde foi atingida pelos disparos de uma pistola Browning, de calibre 6.35, pertencente ao arguido.

Tentou balear vizinho por «cismar» que este estava a sodomizar o seu gato

Banco Português de Núpcias

O divórcio de Oliveira e Costa foi o oposto do "golpe do baú": o objectivo não é casar para ficar rico, é divorciar-se para enriquecer o cônjuge

16:15 Quinta-feira, 27 de Nov de 2008

É impressão minha ou o caso BPN fica mais enternecedor a cada dia que passa? Tem sido comovente desde o início, mas estes últimos episódios foram mais emocionantes que o fim de Casablanca. À semelhança do que costuma acontecer nas histórias tristes, esta também tem um inválido, como o Tiny Tim, do Dickens. O caso BPN tem, aliás, vários inválidos, e curiosamente são todos ceguinhos: o Banco de Portugal não viu que havia falcatruas, os administradores do banco não repararam que o presidente praticava um tipo de gestão que a lei, ao que parece, proíbe...

E agora estamos no ponto em que entra em cena a injustiça: Oliveira e Costa foi acusado de burla agravada, falsificação de documentos, fraude fiscal e branqueamento de capitais. Quem o acusa de enriquecimento ilícito só pode desconhecer o seu desarmante altruísmo. Segundo o Correio da Manhã, em Março deste ano, Oliveira e Costa divorciou-se da mulher com quem era casado havia 42 anos, e passou os bens para o nome da senhora. Muito embora o divórcio se tenha realizado por mútuo consentimento, não deixa de ser admirável que um homem premeie a mulher de forma tão generosa na hora da separação. Trata-se do rigoroso oposto do "golpe do baú": o objectivo não é casar para ficar rico, é divorciar-se para enriquecer o cônjuge. Que um homem tão desprendido dos bens materiais seja acusado daqueles crimes é simplesmente revoltante.

E é em alturas como esta que damos por nós a pensar que, quando os homossexuais tentam fazer pouco da nobre instituição do matrimónio, reivindicando o direito a casar, esquecem que o casamento não é uma brincadeira, nem um contrato sem significado que possa ser alargado às pessoas do mesmo sexo. O casamento é uma união sagrada entre um homem e uma mulher que partilham um projecto de vida comum, e essa união persistirá eternamente a menos que a polícia queira engavetar um dos cônjuges ao fim de 42 anos e levar-lhe a massa que ele acumulou indevidamente. Os homossexuais que não queiram vir corromper o instituto com que o Estado premeia as pessoas que formam o núcleo essencial da sociedade. Era o que faltava, vir essa gente conspurcar uma coisa tão bonita.

Mais do que fazer história no plano jurídico, na medida em que, pela primeira vez, foi preso um banqueiro em Portugal, o caso BPN pode fazer história no plano social: além do casamento por interesse, aparentemente acaba de se instituir o divórcio por interesse. Casar com um homem rico é um sonho do passado.

A ambição moderna é divorciar-se de um banqueiro. Sendo menos aviltante, consegue ser mais lucrativo.


Fonte: O Boca do Inferno - Directo de Portugal

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Existe poesia erótica ou tudo é pornografia?